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sábado, 19 de junho de 2010

Ser pastor

Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!


Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.

E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!

Pr. Wagner Antonio de Araújo

Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
 
retirado do site: www.cacp.org.br
link do artigo: http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=2394&menu=7&submenu=3

domingo, 13 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

Um "grito" com amor... (3)

Meu "grito" novamente é que leiam estes artigos que está bastante claro. Oremos e pedimos a Deus para nos dar sabedoria.

Aqui estão os links dos textos:

http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/2010/06/agnosto-theo-o-que-e-doutrina-da.html

http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/2010/06/agnosto-theo-john-piper-o-que-e.html

Retirado do site: Voltemos ao Evangelho.

Um "grito" com amor... (2)

Pergunta: "O que a Bíblia ensina a respeito da Trindade?"


Resposta: A coisa mais difícil a respeito do conceito cristão da Trindade é que não há maneira de explicá-lo adequadamente. A Trindade é um conceito impossível de ser totalmente compreendido por qualquer ser humano, quanto mais explicado. Deus é infinitamente maior do que nós, por isso não devemos esperar que sejamos capazes de compreendê-Lo totalmente. A Bíblia ensina que o Pai é Deus, que Jesus é Deus e que o Espírito Santo é Deus. A Bíblia também ensina que há um só Deus. Mesmo podendo compreender alguns fatos sobre a relação das diferentes pessoas da Trindade umas com as outras, no geral, a Trindade é incompreensível à mente humana. Entretanto, não significa que não seja verdade ou fora dos ensinamentos da Bíblia.


Ao estudar este assunto, lembre-se de que a palavra “Trindade” não é usada nas Escrituras. Este é um termo usado em uma tentativa de descrever o Deus triúno, e o fato de haver 3 pessoas co-existentes e co-eternas perfazendo um só Deus. Compreenda que DE JEITO ALGUM se sugere aqui que haja 3 Deuses. A Trindade é 1 Deus feito de 3 pessoas. Não há nada errado em usar o termo “Trindade”, mesmo que esta palavra não se encontre na Bíblia. É mais prático dizer a palavra “Trindade” do que dizer “3 pessoas co-existentes e co-eternas perfazendo um só Deus”. Se isto for problema para você, considere isto: a palavra avô também não é usada na Bíblia. Mesmo assim, sabemos que havia avôs na Bíblia. Abraão foi avô de Jacó. Então, não fique obcecado com termo “Trindade”. O que realmente importa é que o conceito REPRESENTADO pela palavra “Trindade” existe nas Escrituras. Terminada esta introdução, mostraremos versículos bíblicos na discussão sobre a Trindade.

1) Há um só Deus: Deuteronômio 6:4; I Coríntios 8:4; Gálatas 3:20; I Timóteo 2:5.

2) A Trindade consiste de três Pessoas: Gênesis 1:1; 1:26; 3:22; 11:7; Isaías 6:8; 48:16; 61:1; Mateus 3:16-17; 28:19; II Coríntios 13:14. Nas passagens do Velho Testamento, algum conhecimento de hebraico é de grande ajuda. Em Gênesis 1:1, é usado o substantivo plural “Elohim”. Em Gênesis 1:26; 3:22; 11:7 e Isaías 6:8, o pronome plural equivalente a “nós” é usado. “Elohim” e “nós” se referem a mais de duas pessoas, NÃO há dúvidas. Em português, temos apenas duas variações quanto ao número, singular e plural. Em hebraico, temos três formas: singular, dual e plural. Dual é para dois, APENAS. Em hebraico, a forma dual é usada para coisas que vêm em pares, como olhos, orelhas e mãos. A palavra “Elohim” e o pronome “nós” são formas de plural – definitivamente mais de dois, e devem estar se referindo a três ou mais (Pai, Filho, Espírito Santo).

Em Isaías 48:16 e 61:1, o Filho está falando enquanto faz referência ao Pai e ao Espírito Santo. Compare Isaías 61:1 com Lucas 4:14-19 para ver que é o Filho falando. Mateus 3:16-17 descreve o acontecimento do batismo de Jesus. Nele se vê o Deus Espírito Santo descendo sobre o Deus Filho enquanto o Deus Pai proclama Seu prazer no Filho. Mateus 28:19 e II Coríntios 13:14 são exemplos de 3 pessoas distintas na Trindade.

3) Os membros da Trindade são distintos uns dos outros em várias passagens: No Velho Testamento, “SENHOR” é diferenciado de “Senhor” (Gênesis 19:24; Oséias 1:4). O “SENHOR” tem um “Filho” (Salmos 2:7, 12; Provérbios 30:2-4). Espírito é distinto de “SENHOR” (Números 27:18) e de “Deus” (Salmos 51:10-12). Deus o Filho é diferenciado de Deus o Pai (Salmos 45:6-7; Hebreus 1:8-9). No Novo Testamento, João 14:16-17 é onde Jesus fala ao Pai sobre enviar um Ajudador, o Espírito Santo. Isto demonstra que Jesus não considerava a Si mesmo como sendo o Pai ou o Espírito Santo. Considere também todas as outras vezes, nos Evangelhos, onde Jesus fala ao Pai. Estava Ele falando consigo mesmo? Não. Ele falava com uma outra pessoa na Trindade, o Pai.

4) Cada membro da Trindade é Deus: O Pai é Deus: João 6:27; Romanos 1:7; I Pedro 1:2. O Filho é Deus: João 1:1, 14; Romanos 9:5, Colossenses 2:9; Hebreus 1:8; I João 5:20. O Espírito Santo é Deus: Atos 5:3-4; I Coríntios 3:16 (Aquele que habita é o Espírito Santo: Romanos 8:9; João 14:16-17; Atos 2:1-4).

5) A subordinação dentro da Trindade: As Escrituras mostram que o Espírito Santo é subordinado ao Pai e ao Filho, e o Filho é subordinado ao Pai. Esta é uma relação interna, e não nega a divindade de nenhuma das pessoas da Trindade. Esta é simplesmente uma área que nossas mentes finitas não conseguem compreender, em vista do Deus infinito. Em relação ao Filho, veja: Lucas 22:42; João 5:36; João 20:21; I João 4:14. Em relação ao Espírito Santo veja: João 14:16; 14:26; 15:26;16:7 e principalmente João 16:13-14.

6) As tarefas dos membros individuais da Trindade: O Pai é a fonte máxima ou causa de: 1) o universo (I Coríntios 8:6; Apocalipse 4:11); 2) revelação divina (Apocalipse 1:1); 3) salvação (João 3:16-17); e 4) as obras humanas de Jesus (João 5:17;14:10). O Pai PRINCIPIA todas estas coisas.

O Filho é o agente através do qual o Pai faz as seguintes obras: 1) A criação e manutenção do universo (I Coríntios 8:6; João 1:3; Colossenses 1:16-17); 2) divina revelação (João 1:1; Mateus 11:27; João 16:12-15; Apocalipse 1:1); e 3) salvação (II Coríntios 5:19; Mateus 1:21; João 4:42). O Pai faz todas estas coisas através do Filho, que funciona como Seu agente.

O Espírito Santo é o meio pelo qual o Pai faz as seguintes obras: 1) criação e manutenção do universo (Gênesis 1:2; Jó 26:13; Salmos 104:30); 2) divina revelação (João 16:12-15; Efésios 3:5; II Pedro 1:21); 3) salvação (João 3:6; Tito 3:5; I Pedro 1:2); e 4) feitos de Jesus (Isaías 61:1; Atos 10:38). Então faz assim o Pai todas estas coisas pelo poder do Espírito Santo.

Nenhuma das ilustrações populares são descrições completamente apuradas da Trindade. O ovo (ou maçã) falha porque a casca, a clara e a gema são partes do ovo, e não são o ovo, cada qual separadamente. O Pai, Filho e Espírito Santo não são partes de Deus, cada um Deles é Deus. A ilustração da água é de alguma forma melhor, mas ainda falha em adequadamente descrever a Trindade. Líquido, vapor e gelo são estados da água. O Pai, Filho e Espírito Santo não são formas ou estados de Deus, mas cada qual separadamente é Deus. Então, enquanto estas ilustrações podem nos dar uma idéia da Trindade, esta não se faz totalmente precisa. Um Deus infinito não poderá ser totalmente descrito por uma ilustração finita. Em vez de focalizar na Trindade, tente focalizar na grandeza de Deus e Sua natureza infinitamente maior que a nossa. “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).

Fonte: Got Questions (http://www.gotquestions.org/Portugues/Trindade-Biblia.html)

Um "grito" com amor... (1)

Como ler a Bíblia e não conhecer a Trindade? Eu falei conhecer, não falei em entender-lá perfeitamente.
Como ler o Novo Testamento e não ver o próprio Deus encarnado em Jesus Cristo? Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, mas só um Deus!
A Bíblia está repleta de referências que comprovam a trindade, mas não quero criar mais um post do tipo: "mais do mesmo"; pois na própria internet está repleto de estudos sobre este assunto. Meu "grito" é:

Se a Trindade não é bíblica, então me explica o porque deste ensinamento de Jesus:

"Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" Mateus 28:19. Se Jesus mandou fazer isso, é para glória de Deus.

"Mas o consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" João 14:26. Deus que ensina, que te faz lembrar, e Deus que envia.

"Quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim." João 15:26. Deus novamente falando que vai enviar o Espírito Santo. Jesus afirmando!

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós." 2 Coríntios 13:13. Só Deus é o Senhor! Somente Ele é digno de ser chamado: SENHOR!

"eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obidiência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas." 1 Pedro 1:2. O Espírito Santo nos santifica para sermos obedientes ao Pai. Glória a Jesus!

Pronto!

Este é o meu "grito".

Com Amor,

Pelo Pai, Com Cristo e guiado pelo Espírito Santo,

Ray Henrique. Toda Glória somente a Deus!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu quero a reforma de ontem na Igreja de hoje

Autor : Pr. Renato Vargens

A Reforma protestante ocorrida no século XVI, transformou a vida da Igreja, trazendo-a de volta à centralidade das Escrituras. Em virtude disto, a tradição produzida pelos papas, cardeais e bispos, que até então, norteava a igreja impondo-lhe conceitos absolutamente antagônicos a Palavra de Deus, foram rechaçadas pelo redescobrimento das maravilhosas doutrinas da graça. A partir de então, as tradições católicas romanas, como também os pronunciamentos “ex-cáthedra” do Papa, não poderiam mais ocupar o mesmo patamar de autoridade das Sagradas Escrituras. Junta-se a isso, o fato que em virtude do redescobrimento da importância da Palavra de Deus, houve também uma revisão plena das doutrinas concernentes aos sacramentos, à obra salvadora de Cristo e outras tantas mais, que haviam sido corrompidas com o passar do tempo.


Quanto à práxis litúrgica, a missa Católica que se caracterizava pela superstição, pelo ritualismo e pela completa ignorância daqueles que participavam da cerimônia, deu lugar a ao culto desprovido de altares, santos e rituais onde a pregação da Palavra de Deus era o mais importante.

O culto reformado diferentemente da missa católica primava pela simplicidade na adoração ao Senhor, desde a arquitetura dos templos até a comunicação com o povo de Deus, que passou a ouvir a exposição das Escrituras em sua própria língua, tornando-se participante ativo do culto, e não um expectador passivo. Além disso, o culto reformado se caracterizava objetivamente pela centralização das Escrituras e ênfase na pregação da Palavra de Deus, que definitivamente, pois fim a venda de indulgências.

Hoje, diante das idiossincrasias e incongruências de parte da Igreja Evangélica Brasileira acredito mais do que nunca que haja a necessidade de pregarmos novamente os valores ensinados pelos reformadores, além obviamente de reconduzirmos as Escrituras Sagradas a um lugar de centralidade litúrgica o que proporcionará algumas transformações imediatas na vida da igreja.

Eu quero a reforma de ontem na igreja de hoje, e você?

Artigo retirado do site http://www.cacp.org.br/ escrito por Renato Vargens (Pastor, conferencista e escritor com nove livros publicados e dois no prelo. Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Brasil. )

Meu Testemunho: Reflexão sobre o conhecimento - Parte 1



Esta série de artigos vai conter reflexões e relatos da minha vida até o momento da minha conversão. Aos meus amigos - católicos, evangélicos, ateu, espírita, testemunha de Jeová, etc - façam a leitura sem preconceito, e não estou querendo ofender crença de ninguém, apenas estou declarando a minha. Ray Henrique
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Quando cheguei na minha adolescência percebi o quanto você sofre, quando você conhece mais o que te cerca. Deixa-me ser mais claro, por exemplo, quando era criança eu não se preocupava se tinha guerra em outro país, se o mundo estava com a economia em crise, se meus pais (no caso, somente minha mãe, pois só fui criado por ela) estavam com problemas ou não. Na verdade eu não sabia o que era problema.

Quando cheguei na adolescência, eu pensei que já sabia o que era preocupação, pois o meu conhecimento "aumentou" e já entendia de economia, guerras, fome, pestes e etc. Muitas vezes isto me atormentava, ficava preocupado com estas situações, mas era só aparecer uma "diversão" que eu já esquecia de tudo.

Enquanto isso no lado "espiritual" da minha vida eu refletia, preste atenção no meu resumo:

Eu nasci num "berço" católico (I.C.A.R.), até os meus 16 anos participava da igreja, não tão ativo quando eu era pequeno que até fiz a "primeira comunhão", ia todos os domingos à Missa. Nunca participei de nenhum depertamento da igreja, só apenas a visitava aos domingos. Logo, comecei a questionar algumas coisas que me cercavam (dentro da igreja e tradição católica), apesar de não concordar, desde pequeno, com imagens, crença em "santos", intercessão de Maria, e outras coisas dentro da igreja, eu queria continuar nela, pois nasci nela, minha família tinha esta tradição, portanto eu tinha que zelar por isso. Com o passar do tempo, comecei a deixar de frequentar a Missa, mas sempre continuei na crença de um único Deus e Salvador. Eu não conseguia orar um "Ave Maria", somente conseguia orar o Pai Nosso e conversar com Deus. Não me perguntem o motivo (depois eu entendi e você vai entender). Comecei a andar com a "galera" do rock, gente muito boa, pois sempre gostei de rock, desde a minha infância. No inicio, só tinha gente "boa"... engraçado nesta história que todo mundo bebia, exceto eu. Era tachado de criancinha, de homossexual e tudo mais, mas sempre levava na esportiva, pois sabia que beber não iria provar que era homem. Agradeço muito a minha mãe pelo caráter que ela formou em mim, e agradeço muito mais a Deus por está no controle de tudo. Daí o meu "conhecimento" cresceu e descobri que estava entrando mais mais gente na galera do rock, que eu nem sabia, e que já tinha gente blasfemando contra Deus, usando drogas, e tudo mais... isto me ofendeu, daí caí fora, dei adeus a "galera do rock", no começo tudo era diversão, daí começou a virar bagunça.

Começava ler a bíblia, falava muito de Deus, mas na verdade não O conhecia verdadeiramente. E quando descobri que não sabia de nada, e que a sede aumentava, mas eu começava ler a bíblia e interrompia. Meu conhecimento "aumentava", mas eu sofria mais ainda. Descobria que a televisão era o maior lixo do planeta, pois alienava as pessoas e controlava as mesmas, quer dizer, até hoje faz isso. Comecei a ler um livro de filosofia (didático do ensino médio), me ajudou bastante, abriu minha mente, ficava mais crítico a tudo que me cercava, meu conhecimento "aumentava", mas chegou a um ponto que confrontou minha crença em Deus, mesmo assim continue e não me abalei em nada. Enquanto mais entendia o "sistema" mais angústia me cercava, pois queria mudar algo, mas sabia que sozinho eu não podia. Concluindo... nesta parte, onde tange minha experiência sem Cristo e pensamentos filosóficos seculares, percebi que enquanto mais se sabe de algo, mais compremetido você fica, e a responsabilidade se torna mais sua, que às vezes o faz sofrer por isso.

(continua...)

Em Cristo,
Por Cristo,
Com Cristo,

Ray Henrique, servo dEle!