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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Doutrna da Predestinação - O que tem de errado nela?

Graça e Paz, meu irmãos!

Este artigo é uma resposta para algumas dúvidas para minha irmã em Cristo: Poliana. É uma resposta para esse post: https://www.facebook.com/polianaalves.dasilva/posts/302876723092218?ref=notif&notif_t=comment_mention

Antes de qualquer coisa, este artigo não é para um debate para mostrar "quem sabe mais" e muito menos para ridicuralizar o pensamento um do outro. O que nos une em Cristo é o AMOR que Ele mesmo derrama em nossos corações. E que a fé em CRISTO é que assegura nossa salvação, não conhecimento teológico.

Vou colocar o texto aqui na íntegra e depois "refutar". Segue o texto: "
Sabe... estive pensando sobre a doutrina da Predestinação e lendo alguns textos bíblicos também... e cheguei a conclusão de que por mais que eu tente, não consigo acreditar nela, pois acho que ela invalida algumas promessas bíblicas como por exemplo, o que está escrito em Atos 16 - 31,: Crê no Senhor Jesus e serás salvo; tu e tua casa. E a bíblia ainda diz que Deus não faz acepção de pessoas (Romanos 2-11), acho que não faria sentido Deus criar algumas pessoas para a condenação, para que lhe serviria criar estas pessoas? Ah! em Romanos 11- 32 ainda diz: Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência para usar com todos de misericórdia. Bom, mas sou a favor da liberdade das pessoas de acreditarem naquilo que faz mais sentido para elas; mas exponho agora o que faz sentido para mim!! Também sei que nem tudo que existe na palavra nos será possível explicar... pois somos seres humanos limitados diante da mente poderosa de Deus!! Vcs podem comentar se quiserem, fiquem à vontade! Paz e graça!
Primeiro, eu gosto mais de chamar de A Doutrina da Eleição, mas dar no mesmo, no fim das contas. No versículo citado: "E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31" - Isso não invalida a predestinação, a mensagem da salvação é para todos, mas só vai crer somente os que Deus der vida (porque todos são espiritualmente mortos, antes de nascer de novo): "E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. Atos 13:48" O problema está no "crer", o ser humano por si só não crer em Deus, porque o ser humano ama o pecado. Mas quando Deus coloca um coração de carne no lugar do de pedra e abre os olhos (como fez com o Apóstolo Paulo) aí muda tudo!

Vamos para o segundo versículo citado: "Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.Romanos 2:11" É muito perigoso ficarmos em um só versiculo e sem olhar o contexto, dar mesma forma quando eu citar qualquer versículo, pode conferir o capítulo todo. Se você ler o capítulo todo, o apostolo Paulo estava conversando com judeus arrogantes, achando que a salvação só pertencia a eles, as promessas, as bençãos e tudo mais, mas Paulo quis mostrar que eles (os judeus) eram tão falhos quanto os gregos, e que a salvação é também era para os gregos, não somente para os judeus. Ou seja, Deus não faz acepção entre grego e judeus, Ele tem um povo escolhido (nas diferentes nações e nas diferentes congregações, que é a IGREJA INVISIVEL DE CRISTO). E um dia Ele mesmo prometeu juntar. Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Isaías 43:5 | Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. João 13:18 | E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Mateus 24:31

Agora vamos para o último... na verdade esse último só confirma a Doutrina da Eleição: "Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. Romanos 11:32"

Olha como é sério "encerrou todos debaixo da desobediência", sabe como Deus faz isso? É só deixar o homem andar nos seus própiros caminhos, ele vive naturalmente debaixo da desobediência. Antes de continuar, vamos ver o contexto do capítulo, Paulo no capítulo 9 do mesmo livro toca nesse mesmo assunto (predestinação) que chocou muitos judeus que se gabava por ser descedência de Abraaão, portanto já eram salvos. Por favor leia o capítulo 9.Vou citar alguns versículos que foram chocante durante o "processo" que passei para amar a Doutrina Bíblica da Eleição:
Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.
Romanos 9:6-8

Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.
Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
Romanos 9:11-16

Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Romanos 9:18-23

Agora vamos para o Capítulo 11: Parece que Deus tirou o "livre-arbitrio" de 7 mil homens "Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal." Romanos 11:4
Por que Deus cegou o apostolo Paulo para ele poder se converter e naõ cega todo mundo para que todos se convertam? Ele ama mais a um que a outro? De jeito nenhum... vamos ver como Paulo finaliza este capítulo, mas vamos continuar lendo: "Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça." Romanos 11:5
Pode ser chocante os próximos versículos:
Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos. Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
Romanos 11:6-8

Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.
Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
Romanos 11:28-29

Aí Deus encerra todos debaixo da desobediência (os judeus) para mostrar que é por sua misericórdia que alcançamos a sua Graça: Assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Romanos 11:31-32

E por fim, eu não entendo perfeitamente como a liberdade humana e a soberania Divina se conciliam, mas eu sei de uma coisa... existe a liberdade humana e Deus é totalmente soberano na salvação do homem, como explicar? eu não sei perfeitamente, mas creio nas duas verdade. O ser humano é culpado de ir para o inferno e o mérito é de Deus de levar o mesmo para o céu. Para finalizar é um mistério. E posso repetir as palavras do Apóstolo Paulo:

O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
Romanos 11:33-36
Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça.
Romanos 11:5
Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Romanos 11:32
Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Romanos 11:32

E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Atos 16:31
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Atos 16:31
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Atos 16:3
 
Em Cristo, Ray Henrique.

domingo, 25 de setembro de 2011

O que a Bíblia diz sobre a pena de morte/pena capital?

A lei do Antigo Testamento ordenava a pena de morte para vários atos: assassinato (Êxodo 21:12), seqüestro (Êxodo 21:16), deitar-se com animais (Êxodo 22:19), adultério (Levítico 20:10), homossexualismo (Levítico 20:13), ser um falso profeta (Deuteronômio 13:5), prostituição e estupro (Deuteronômio 22:4), e diversos outros crimes. No entanto, Deus freqüentemente demonstrava misericórdia quando a pena de morte era dada. Davi cometeu adultério e homicídio, e mesmo assim Deus não exigiu que sua vida fosse tirada (2 Samuel 11:1-5, 14-17; 2 Samuel 12:13). No fim das contas, todo e qualquer pecado que nós cometemos deveria resultar na pena de morte (Romanos 6:23). Felizmente, Deus demonstra o Seu amor por nós não nos condenando (Romanos 5:8).

Quando os fariseus trouxeram a Jesus uma mulher que havia sido pega em adultério e perguntaram a Ele se ela deveria ser apedrejada, Jesus respondeu: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra” (João 8:7). Isto não deve ser usado para indicar que Jesus rejeitava a pena de morte em qualquer situação. Jesus estava simplesmente expondo a hipocrisia dos fariseus. Os fariseus queriam fazer com que Jesus violasse a lei do Antigo Testamento... eles realmente não se importavam com o fato de a mulher ser apedrejada (onde estava o homem pego em adultério?). Foi Deus quem instituiu a pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a Sua imagem” (Gênesis 9:6). Jesus concordaria com a pena de morte em alguns casos. Jesus também demonstrou graça quando a pena de morte foi imputada a alguém (João 8:1-11). O apóstolo Paulo definitivamente reconheceu o poder do governo para instituir a pena de morte onde fosse apropriado (Romanos 13:1-5).

Então, basicamente, estamos de volta ao lugar onde começamos. Sim, Deus permite a pena de morte. Mas ao mesmo tempo, Deus nem sempre exige a pena de morte quando ela é aplicável. Qual deveria ser a visão de um cristão acerca da pena de morte, então? Primeiro, devemos nos lembrar de que Deus instituiu a pena de morte na Sua Palavra; portanto, seria presunçoso da nossa parte pensar que nós podemos instituir um padrão mais alto que o Dele ou que nós podemos ser mais bondosos do que Ele. Deus tem um padrão mais alto do que o de qualquer outro ser, visto que Ele é perfeito. Este padrão se aplica não apenas a nós, mas para Ele mesmo. Portanto, Ele ama em um grau infinito, e Ele tem misericórdia em um grau infinito. Nós também vemos que Ele tem ira em um grau infinito, e tudo isto se mantém em perfeito equilíbrio.

Segundo, nós devemos reconhecer que Deus deu ao governo a autoridade de determinar quando a pena de morte deve ser dada (Gênesis 9:6; Romanos 13:1-7). Não é bíblico afirmar que Deus se opõe à pena de morte em qualquer situação. Os cristãos jamais devem comemorar quando a pena de morte é empregada, mas, ao mesmo tempo, os cristãos não devem lutar contra o direito do governo de executar os autores dos crimes mais hediondos.

Fonte: www.gotquestions.org na seção Pergunta da Semana

Em Cristo,

Ray Henrique.

sábado, 7 de maio de 2011

NÃO transforme boas novas em bons conselhos!

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"Reduza o cristianismo a um bom conselho e ele se harmoniza perfeitamente à cultura do treinamento de vida. Pode parecer relevante, mas, na verdade, ele acaba perdido no mercado das terapias moralistas. Quando anunciamos o cristianismo como o melhor método de aprimoramento pessoal, inclusive com depoimentos sobre o quanto estamos cada vez melhores desde que "entregamos tudo", os não cristãos podem, com toda razão, nos questionar: "Que direito você tem de dizer que a sua [religião]* é a única fonte de felicidade, significado, experiências emocionantes e aperfeiçoamento moral?". Jesus claramente não é a única forma eficaz para uma vida melhor ou para um eu melhor. Qualquer pessoa pode perder peso, parar de fumar, melhorar um casamento e se tornar mais agradável sem Jesus.

O que distingue o cristianismo, em sua essência, não é seu código moral, e sim sua história - a história de um Criador que, embora rejeitado por aqueles que criou à sua imagem, se inclinou para reconciliá-los consigo mesmo por meio de seu Filho. Essa não é uma história sobre o progresso do indivíduo para o céu, e sim a narrativa dos acontecimentos históricos da encarnação de Deus, da expiação, da ressurreição, da ascensão e do retorno, bem como da exploração de seu rico significado. Em sua essência, esta história é um evangelho: as boas-novas de que Deus nos reconciliou consigo mesmo em Cristo."

*Esta palavra foi inserida por mim pra dar sentido a frase, pois ela não constava na tradução.


Fonte: Michael Horton. Cristianismo Sem Cristo, editora Cultura Cristã, p. 86, 2010.
Via: [ UMPCGYN ].

http://bereianos.blogspot.com/2011/05/nao-transforme-boas-novas-em-bons.html


Em Cristo, Ray Henrique.

A transparência com o dinheiro é necessária!

Você sabe como a sua congregação gasta o dinheiro dos dízimos e ofertas arrecadados? Você é informado sobre os custos rotineiros e os custos eventuais que sua igreja possui? Você recebe relatórios informando os detalhes dessa contabilidade? Afinal, há transparência com o dinheiro? Há transparência na liderança de sua igreja?
Infelizmente, eu presumo que poucos dos meus leitores podem dar uma resposta positiva. Há igrejas que são exemplos de transparência com seus gastos, mas a maioria não é, nem entre os membros com cargos na congregação, o conhecido “presbitério informal”. O mundo das finanças é um completo quarto escuro, cheio de surpresas e mistérios.
O discurso tido como espiritual costuma dizer: “Ah, eu dou o meu dízimo como louvor e não quero saber o que fazem com esse dinheiro, pois já fiz a minha parte”. Esse escapismo demonstra a completa falência do conceito de igreja. Afinal, igreja não é uma comunidade? É possível um casamento onde a esposa não sabe nada sobre os gastos do esposo e vice-versa? Que comunhão eclesiástica é essa?
A transparência da liderança
Ainda vivemos no Brasil uma cultura aristocrática (ao Rei tudo!), e a nossa cultura contaminada é a mesma que contamina uma igreja “mundanizada”. Ninguém pode contestar e a relação entre liderança eclesiástica e os seus membros é distante e sem transparência. O modelo congregacional, que era predominante dos primórdios do pentecostalismo brasileiro, simplesmente acabou. Hoje vivemos não um episcopado, pois essa ainda possui virtudes, mas um caciquismo.
É interessante ler as cartas de Paulo e observa o nível de comunhão que esse pastor-missionário possuía com as igrejas das quais ele havia fundado ou passado. Há um diálogo aberto, onde ele apresenta os problemas e soluções e fala do seu ministério, para transmitir confiança as suas ovelhas.
O nono capítulo de I Coríntios mostra essa face transparente do apóstolo. Ele apresenta uma justificação bem embasada sobre o motivo pelo qual um obreiro é digno de sustento. Ele não ignora a preocupação da igreja nesse tema, mas explica cada detalhe sobre o assunto. Ao final mostra, ele mesmo, que abnegou desse direito legítimo.
O teólogo canadense D. A. Carson comenta a atitude de Paulo:
Isso é admirável. Paulo se mostrou tão preocupado em provar sue próprio compromisso- sincero, espontâneo e voluntário- com a tarefa da pregação apostólica à qual havia sido chamado, que decidiu abandonar um de seus direitos. Ele renunciou o direito de ser sustentado, sabendo que essa decisão lhe custaria grande quantidade de tempo, esforço, labor e mal-entendidos adicionais. Mas ela o capacitou a pregar o evangelho “de graça” e ser um exemplo da liberdade da graça na maneira como servia. Essa renúncia também o capacitou a mostrar que servia não meramente por obrigação, mas também por conta de uma mente e vontade transformadas, de modo que, pela graça de Deus, ele estava, de fato, acumulando tesouros no céu. [1]
Veja como Paulo era um homem transparente. Mostrou a dignidade do salário, mas ainda assim renegou esse dinheiro. Eu não queria passar a ideia que pregasse o Evangelho em busca de uma recompensa. Evitava ao máximo a imagem de “aproveitador”, mesmo sabendo que era moralmente correto receber ajuda das igrejas. Paulo fala em I Co 9.18: “Nesse caso, qual o pagamento que recebo? É a satisfação de anunciar o evangelho sem cobrar nada e sem exigir os direitos que tenho como pregador do evangelho” (NTLH).
“Mulher de César” e o perigo do orgulho
E é curioso saber que hoje grandes lideranças evangélicas não estão “nem aí” com a imagem que passam para os seus rebanhos. Podem até ser honestos, mas não são transparentes. Muitos são até arbitrários, e não aceitam nenhuma contestação. Outros, bem desonestos, colocam a contestação legítima como “um grande pecado”, e assim escapam pelo medo que colocam nas ovelhas. E aí há os seguidores fanáticos que dizem: “Não toqueis no ungido de Deus” (sic)!
É como diz o ditado: “Não basta que a mulher de César seja honesta, ela precisa parecer honesta”. Um líder cristão que usa e abusa dos seus direitos não está em sintonia com o Evangelho, pois não há renúncia. Se um pastor acha humilhante a “prestação de contas”, então ele deixa de fazer pelo orgulho humano tomar o seu coração e passa a achar que é um sujeito incontestável, sendo o grande buraco da ruína.
O líder cristão transparente não ostenta e nem é cheio de autopiedade. Como disse John Piper:
Ostentação é a reação do orgulho ao sucesso. Autopiedade é a reação do orgulho ao sofrimento. A ostentação diz: “Eu mereço admiração por ter conseguido tanto sucesso”. A autopiedade diz: “Eu mereço admiração por ter me sacrificado tanto”. A ostentação é a voz do orgulhoso no coração dos fortes. A autopiedade é a voz do orgulho no coração dos fracos. [2]
O líder que esconde os seus feitos ou é desonesto ou é orgulhoso. É hora de prestar contas!
Referências Bibliográficas:
[1] CARSON, Donald A. A Cruz e o Ministério Cristão. 1 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2009. p 162.
[2] PIPER, John. O Que Jesus Espera dos Seus Seguidores. 1 ed. São Paulo: Editora Vida, 2008. p 138.


Em Cristo, Ray Henrique.

Só está começando...

Bolsonaro: próximo passo será legalização da pedofilia



“O próximo passo será a adoção de crianças por casais homossexuais e a legalização da pedofilia”, disse ontem o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre homossexuais. Para ele, o STF fez um “julgamento político”. “O Supremo extrapolou. Quem tem de decidir isso é o Legislativo, com a sanção do Executivo. Agiu por pressão da comunidade homossexual e do governo. Unidade familiar é homem e mulher.”Bolsonaro afirmou que proíbe o seu filho de 3 anos de brincar com crianças criadas por gays. “Eu não quero que o meu filho menor vá brincar com o filho adotivo de dois homossexuais. Não deixo. Não quero que ele aprenda com o filho do vizinho que a mamãe usa barba, que isso é normal. Não vou deixá-lo nessas companhias porque o futuro do meu filho também será homossexual”, disse o deputado. “Vão dizer que estou discriminando e estou, sim.”
Indagado sobre o teor de suas declarações, Bolsonaro atacou o Projeto de Lei 122, que prevê a criminalização da homofobia, e sugeriu que, caso ele seja aprovado, será “mais fácil se livrar de um homicídio do que de uma discriminação homofóbica”. “Se ser homofóbico é defender as crianças nas escolas, defender a família e a palavra de Deus, pode continuar me chamando de homofóbico com muito prazer, pode me dar o diploma de homofóbico”, declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Em Cristo, Ray Henrique.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Preceitos diversos

Vamos meditar em 2 Tessalonicenses 3.6-15.

Por favor, pegue sua bíblia e leia estes versículos. (minutos depois...) Pronto?

Tenho por certo que a igreja tem que ter seu papel social, pois somos uma família (ou deveríamos ser), deve amar, compartilhar (em todos os sentidos), servir, consolar, exortar, ser totalmente altruísta. Mas não querendo se justificar de nada, mas observei que tem "cristãos" que se aproveita do papel da igreja para explorar os irmãos. O que quero dizer? Tem "irmãos" que querem ficar só pedido e dando uma de coitado (me desculpe o termo), mesmo tendo condições de trabalhar  e até mesmo de contribuir no real papel da igreja, mas se acostuma e passa a querer se escorar nos irmãos. É triste! Não sou nenhum teológo, mas grande parte deste texto citado da bíblia, parece que vejo Paulo exortando os tais, mas exortando como irmãos e não como inimigos. Nós devemos sim: AJUDAR sem acepção de pessoas, mas todos devem ter bom senso; HUMILDADE é uma característica linda em um cristão.

Sabe, a igreja que congregro é bem pequena (espaço físico), mas Deus opera tremendamente! Sabe, às vezes vamos fazer uma pequena reforma, e todos os irmãos vai ajudar (exceto aqueles que sempre querem alguma ajuda financeira ou alimentícia), não  querendo algo em troca, mas que tal fique agredecido ao Senhor Jesus Cristo em pode participar da grande obra que Ele está fazendo. Gosto de ajudar SIM, mas podemos ajudar um irmão alertando deste erro.

Vou deixar em NEGRITO os versículos que se encaixam em meu pensamente:

6 Mandamo-vos, porém irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordanadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.
7 Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos. Não nos portamos desordenamente entre vós,
8 nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com labor e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.
9 Não porque não tivéssimos esse direito, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes
10 Pois quando ainda estávamos convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma.
11 Ouvimos que algum entre vós andar desordenamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia.
12 A esses tais, porém, ordenamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
13 E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos associeis com ele, para que se envergonhe.
15 Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.

Que Deus nos ajude a ser FIEL à Ele e HONESTO em tudo que fazermos, tanto para homens e principalmente a Deus.

Em Cristo,

Ray Henrique