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domingo, 25 de setembro de 2011

O que a Bíblia diz sobre a pena de morte/pena capital?

A lei do Antigo Testamento ordenava a pena de morte para vários atos: assassinato (Êxodo 21:12), seqüestro (Êxodo 21:16), deitar-se com animais (Êxodo 22:19), adultério (Levítico 20:10), homossexualismo (Levítico 20:13), ser um falso profeta (Deuteronômio 13:5), prostituição e estupro (Deuteronômio 22:4), e diversos outros crimes. No entanto, Deus freqüentemente demonstrava misericórdia quando a pena de morte era dada. Davi cometeu adultério e homicídio, e mesmo assim Deus não exigiu que sua vida fosse tirada (2 Samuel 11:1-5, 14-17; 2 Samuel 12:13). No fim das contas, todo e qualquer pecado que nós cometemos deveria resultar na pena de morte (Romanos 6:23). Felizmente, Deus demonstra o Seu amor por nós não nos condenando (Romanos 5:8).

Quando os fariseus trouxeram a Jesus uma mulher que havia sido pega em adultério e perguntaram a Ele se ela deveria ser apedrejada, Jesus respondeu: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra” (João 8:7). Isto não deve ser usado para indicar que Jesus rejeitava a pena de morte em qualquer situação. Jesus estava simplesmente expondo a hipocrisia dos fariseus. Os fariseus queriam fazer com que Jesus violasse a lei do Antigo Testamento... eles realmente não se importavam com o fato de a mulher ser apedrejada (onde estava o homem pego em adultério?). Foi Deus quem instituiu a pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a Sua imagem” (Gênesis 9:6). Jesus concordaria com a pena de morte em alguns casos. Jesus também demonstrou graça quando a pena de morte foi imputada a alguém (João 8:1-11). O apóstolo Paulo definitivamente reconheceu o poder do governo para instituir a pena de morte onde fosse apropriado (Romanos 13:1-5).

Então, basicamente, estamos de volta ao lugar onde começamos. Sim, Deus permite a pena de morte. Mas ao mesmo tempo, Deus nem sempre exige a pena de morte quando ela é aplicável. Qual deveria ser a visão de um cristão acerca da pena de morte, então? Primeiro, devemos nos lembrar de que Deus instituiu a pena de morte na Sua Palavra; portanto, seria presunçoso da nossa parte pensar que nós podemos instituir um padrão mais alto que o Dele ou que nós podemos ser mais bondosos do que Ele. Deus tem um padrão mais alto do que o de qualquer outro ser, visto que Ele é perfeito. Este padrão se aplica não apenas a nós, mas para Ele mesmo. Portanto, Ele ama em um grau infinito, e Ele tem misericórdia em um grau infinito. Nós também vemos que Ele tem ira em um grau infinito, e tudo isto se mantém em perfeito equilíbrio.

Segundo, nós devemos reconhecer que Deus deu ao governo a autoridade de determinar quando a pena de morte deve ser dada (Gênesis 9:6; Romanos 13:1-7). Não é bíblico afirmar que Deus se opõe à pena de morte em qualquer situação. Os cristãos jamais devem comemorar quando a pena de morte é empregada, mas, ao mesmo tempo, os cristãos não devem lutar contra o direito do governo de executar os autores dos crimes mais hediondos.

Fonte: www.gotquestions.org na seção Pergunta da Semana

Em Cristo,

Ray Henrique.

sábado, 7 de maio de 2011

NÃO transforme boas novas em bons conselhos!

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"Reduza o cristianismo a um bom conselho e ele se harmoniza perfeitamente à cultura do treinamento de vida. Pode parecer relevante, mas, na verdade, ele acaba perdido no mercado das terapias moralistas. Quando anunciamos o cristianismo como o melhor método de aprimoramento pessoal, inclusive com depoimentos sobre o quanto estamos cada vez melhores desde que "entregamos tudo", os não cristãos podem, com toda razão, nos questionar: "Que direito você tem de dizer que a sua [religião]* é a única fonte de felicidade, significado, experiências emocionantes e aperfeiçoamento moral?". Jesus claramente não é a única forma eficaz para uma vida melhor ou para um eu melhor. Qualquer pessoa pode perder peso, parar de fumar, melhorar um casamento e se tornar mais agradável sem Jesus.

O que distingue o cristianismo, em sua essência, não é seu código moral, e sim sua história - a história de um Criador que, embora rejeitado por aqueles que criou à sua imagem, se inclinou para reconciliá-los consigo mesmo por meio de seu Filho. Essa não é uma história sobre o progresso do indivíduo para o céu, e sim a narrativa dos acontecimentos históricos da encarnação de Deus, da expiação, da ressurreição, da ascensão e do retorno, bem como da exploração de seu rico significado. Em sua essência, esta história é um evangelho: as boas-novas de que Deus nos reconciliou consigo mesmo em Cristo."

*Esta palavra foi inserida por mim pra dar sentido a frase, pois ela não constava na tradução.


Fonte: Michael Horton. Cristianismo Sem Cristo, editora Cultura Cristã, p. 86, 2010.
Via: [ UMPCGYN ].

http://bereianos.blogspot.com/2011/05/nao-transforme-boas-novas-em-bons.html


Em Cristo, Ray Henrique.

A transparência com o dinheiro é necessária!

Você sabe como a sua congregação gasta o dinheiro dos dízimos e ofertas arrecadados? Você é informado sobre os custos rotineiros e os custos eventuais que sua igreja possui? Você recebe relatórios informando os detalhes dessa contabilidade? Afinal, há transparência com o dinheiro? Há transparência na liderança de sua igreja?
Infelizmente, eu presumo que poucos dos meus leitores podem dar uma resposta positiva. Há igrejas que são exemplos de transparência com seus gastos, mas a maioria não é, nem entre os membros com cargos na congregação, o conhecido “presbitério informal”. O mundo das finanças é um completo quarto escuro, cheio de surpresas e mistérios.
O discurso tido como espiritual costuma dizer: “Ah, eu dou o meu dízimo como louvor e não quero saber o que fazem com esse dinheiro, pois já fiz a minha parte”. Esse escapismo demonstra a completa falência do conceito de igreja. Afinal, igreja não é uma comunidade? É possível um casamento onde a esposa não sabe nada sobre os gastos do esposo e vice-versa? Que comunhão eclesiástica é essa?
A transparência da liderança
Ainda vivemos no Brasil uma cultura aristocrática (ao Rei tudo!), e a nossa cultura contaminada é a mesma que contamina uma igreja “mundanizada”. Ninguém pode contestar e a relação entre liderança eclesiástica e os seus membros é distante e sem transparência. O modelo congregacional, que era predominante dos primórdios do pentecostalismo brasileiro, simplesmente acabou. Hoje vivemos não um episcopado, pois essa ainda possui virtudes, mas um caciquismo.
É interessante ler as cartas de Paulo e observa o nível de comunhão que esse pastor-missionário possuía com as igrejas das quais ele havia fundado ou passado. Há um diálogo aberto, onde ele apresenta os problemas e soluções e fala do seu ministério, para transmitir confiança as suas ovelhas.
O nono capítulo de I Coríntios mostra essa face transparente do apóstolo. Ele apresenta uma justificação bem embasada sobre o motivo pelo qual um obreiro é digno de sustento. Ele não ignora a preocupação da igreja nesse tema, mas explica cada detalhe sobre o assunto. Ao final mostra, ele mesmo, que abnegou desse direito legítimo.
O teólogo canadense D. A. Carson comenta a atitude de Paulo:
Isso é admirável. Paulo se mostrou tão preocupado em provar sue próprio compromisso- sincero, espontâneo e voluntário- com a tarefa da pregação apostólica à qual havia sido chamado, que decidiu abandonar um de seus direitos. Ele renunciou o direito de ser sustentado, sabendo que essa decisão lhe custaria grande quantidade de tempo, esforço, labor e mal-entendidos adicionais. Mas ela o capacitou a pregar o evangelho “de graça” e ser um exemplo da liberdade da graça na maneira como servia. Essa renúncia também o capacitou a mostrar que servia não meramente por obrigação, mas também por conta de uma mente e vontade transformadas, de modo que, pela graça de Deus, ele estava, de fato, acumulando tesouros no céu. [1]
Veja como Paulo era um homem transparente. Mostrou a dignidade do salário, mas ainda assim renegou esse dinheiro. Eu não queria passar a ideia que pregasse o Evangelho em busca de uma recompensa. Evitava ao máximo a imagem de “aproveitador”, mesmo sabendo que era moralmente correto receber ajuda das igrejas. Paulo fala em I Co 9.18: “Nesse caso, qual o pagamento que recebo? É a satisfação de anunciar o evangelho sem cobrar nada e sem exigir os direitos que tenho como pregador do evangelho” (NTLH).
“Mulher de César” e o perigo do orgulho
E é curioso saber que hoje grandes lideranças evangélicas não estão “nem aí” com a imagem que passam para os seus rebanhos. Podem até ser honestos, mas não são transparentes. Muitos são até arbitrários, e não aceitam nenhuma contestação. Outros, bem desonestos, colocam a contestação legítima como “um grande pecado”, e assim escapam pelo medo que colocam nas ovelhas. E aí há os seguidores fanáticos que dizem: “Não toqueis no ungido de Deus” (sic)!
É como diz o ditado: “Não basta que a mulher de César seja honesta, ela precisa parecer honesta”. Um líder cristão que usa e abusa dos seus direitos não está em sintonia com o Evangelho, pois não há renúncia. Se um pastor acha humilhante a “prestação de contas”, então ele deixa de fazer pelo orgulho humano tomar o seu coração e passa a achar que é um sujeito incontestável, sendo o grande buraco da ruína.
O líder cristão transparente não ostenta e nem é cheio de autopiedade. Como disse John Piper:
Ostentação é a reação do orgulho ao sucesso. Autopiedade é a reação do orgulho ao sofrimento. A ostentação diz: “Eu mereço admiração por ter conseguido tanto sucesso”. A autopiedade diz: “Eu mereço admiração por ter me sacrificado tanto”. A ostentação é a voz do orgulhoso no coração dos fortes. A autopiedade é a voz do orgulho no coração dos fracos. [2]
O líder que esconde os seus feitos ou é desonesto ou é orgulhoso. É hora de prestar contas!
Referências Bibliográficas:
[1] CARSON, Donald A. A Cruz e o Ministério Cristão. 1 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2009. p 162.
[2] PIPER, John. O Que Jesus Espera dos Seus Seguidores. 1 ed. São Paulo: Editora Vida, 2008. p 138.


Em Cristo, Ray Henrique.

Só está começando...

Bolsonaro: próximo passo será legalização da pedofilia



“O próximo passo será a adoção de crianças por casais homossexuais e a legalização da pedofilia”, disse ontem o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre homossexuais. Para ele, o STF fez um “julgamento político”. “O Supremo extrapolou. Quem tem de decidir isso é o Legislativo, com a sanção do Executivo. Agiu por pressão da comunidade homossexual e do governo. Unidade familiar é homem e mulher.”Bolsonaro afirmou que proíbe o seu filho de 3 anos de brincar com crianças criadas por gays. “Eu não quero que o meu filho menor vá brincar com o filho adotivo de dois homossexuais. Não deixo. Não quero que ele aprenda com o filho do vizinho que a mamãe usa barba, que isso é normal. Não vou deixá-lo nessas companhias porque o futuro do meu filho também será homossexual”, disse o deputado. “Vão dizer que estou discriminando e estou, sim.”
Indagado sobre o teor de suas declarações, Bolsonaro atacou o Projeto de Lei 122, que prevê a criminalização da homofobia, e sugeriu que, caso ele seja aprovado, será “mais fácil se livrar de um homicídio do que de uma discriminação homofóbica”. “Se ser homofóbico é defender as crianças nas escolas, defender a família e a palavra de Deus, pode continuar me chamando de homofóbico com muito prazer, pode me dar o diploma de homofóbico”, declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Em Cristo, Ray Henrique.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Preceitos diversos

Vamos meditar em 2 Tessalonicenses 3.6-15.

Por favor, pegue sua bíblia e leia estes versículos. (minutos depois...) Pronto?

Tenho por certo que a igreja tem que ter seu papel social, pois somos uma família (ou deveríamos ser), deve amar, compartilhar (em todos os sentidos), servir, consolar, exortar, ser totalmente altruísta. Mas não querendo se justificar de nada, mas observei que tem "cristãos" que se aproveita do papel da igreja para explorar os irmãos. O que quero dizer? Tem "irmãos" que querem ficar só pedido e dando uma de coitado (me desculpe o termo), mesmo tendo condições de trabalhar  e até mesmo de contribuir no real papel da igreja, mas se acostuma e passa a querer se escorar nos irmãos. É triste! Não sou nenhum teológo, mas grande parte deste texto citado da bíblia, parece que vejo Paulo exortando os tais, mas exortando como irmãos e não como inimigos. Nós devemos sim: AJUDAR sem acepção de pessoas, mas todos devem ter bom senso; HUMILDADE é uma característica linda em um cristão.

Sabe, a igreja que congregro é bem pequena (espaço físico), mas Deus opera tremendamente! Sabe, às vezes vamos fazer uma pequena reforma, e todos os irmãos vai ajudar (exceto aqueles que sempre querem alguma ajuda financeira ou alimentícia), não  querendo algo em troca, mas que tal fique agredecido ao Senhor Jesus Cristo em pode participar da grande obra que Ele está fazendo. Gosto de ajudar SIM, mas podemos ajudar um irmão alertando deste erro.

Vou deixar em NEGRITO os versículos que se encaixam em meu pensamente:

6 Mandamo-vos, porém irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordanadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.
7 Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos. Não nos portamos desordenamente entre vós,
8 nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com labor e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.
9 Não porque não tivéssimos esse direito, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes
10 Pois quando ainda estávamos convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma.
11 Ouvimos que algum entre vós andar desordenamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia.
12 A esses tais, porém, ordenamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
13 E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos associeis com ele, para que se envergonhe.
15 Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.

Que Deus nos ajude a ser FIEL à Ele e HONESTO em tudo que fazermos, tanto para homens e principalmente a Deus.

Em Cristo,

Ray Henrique

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Orar para si mesmo... É possível?

Vídeo retirado do Voltemos Ao Evangelho





Só uma palavra: Vergonha! Fiquei envorganhado depois de assistir este vídeo.
Que Deus nos ajude a ser FIEL a ELE.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

CONHEÇA CRISTO, CONHEÇA O EVANGELHO


Por Paul Washer





Descrição:

Baseado no que Deus fez por você em Cristo, entregue sua vida. E isto é absolutamente espetacular. Isto é o que faz do Cristianismo algo diferente de escravidão ou labuta. Nós entregamos nossas vidas como pessoas que estão hipnotizadas por algo. Como pessoas que viram algo tão grandioso, que elas consideram o entregar suas vidas algo pequeno. Eu afirmaria a vocês nesta manhã que a razão pela qual tantas pessoas são tão relutantes e poupadoras com o modo que entregam suas vidas para Deus, é porque elas não conhecem as misericórdias de Deus reveladas na pessoa de Jesus Cristo.

Muitas pessoas em nossas igrejas absolutamente não são convertidas, só pra começar. Mas mesmo aquelas que são realmente convertidas, elas definham na pobreza, às vezes mesmo em meio ao que soa como pregação expositiva, e por que isso? Eu cheguei a uma conclusão: você pode obedecer todas as leis da pregação expositiva e ela continuar sem a presença de Cristo. Você deve entender que quando você chega a um texto e você prega o texto, ele deve ainda ser todo sobre Cristo, ou não será nada mais que uma singular lição de moral. Esta é a razão por que vemos os sermões de Spurgeon permanecendo e permanecendo.

É porque toda vez que ele pegou um texto ele tomou seu caminho para Cristo imediatamente. Era tudo sobre Cristo. Eu afirmaria a vocês que toda palavra neste Livro é sobre Cristo. Eu afirmaria a vocês que nada neste Livro pode ser entendido fora de Cristo. Eu afirmaria a vocês que absolutamente tudo que Deus Pai fez, Ele o fez para Cristo, por Cristo, através de Cristo, e em Cristo. Fora de Cristo não há nada. Nada existe. Tudo é absolutamente absurdo.

De onde vem o sacrifício de si mesmo? É que, bem, o Reino de Deus avança violentamente, e os violentos o tomam pela força? Existem apenas alguns homens que são cheios de determinação e vontade para fazer o é certo, e eles entregam suas vidas? Se isso é verdade, então é idolatria... E adoração a si mesmo. Como o irmão Charles Lider que está aqui me disse várias vezes, estes homens que violentamente tomam o Reino a força, eles não são violentos em suas forças e vontade próprias, eles são violentos porque estão desesperados. Eles conhecem suas fraquezas, eles conhecem suas necessidades, e este conhecimento de suas fraquezas os torna tão desesperados que eles se agarram ao Reino com todas as suas forças. Mas o que faz uma pessoa entregar a sua vida? Eu afirmaria a vocês que existe uma única razão bíblica: que eles vislumbraram algo sobre as glórias de Deus na face de Cristo. O Cristianismo, embora tenha leis, e uma ética, e uma moralidade, não se trata de manter regras, ou éticas, ou moralidades. Fazer dos Estados Unidos da América um povo moral somente os tornaria duas vezes filhos do inferno. Cristianismo trata-se de Cristo. É sobre Graça. É sobre redenção.

E como eu disse na noite passada, se você percebeu que seu amor por Deus está minguando ou não é o que deveria ser, como todos nós deveríamos dizer isto, ou que você não glorifica a Deus como deveria. Ou que você precisa crescer. Ou que você precisa encontrar poder para superar a pornografia. Você o faz pelo correr para descobrir mais das glórias de Deus na face de Cristo. Ele! Tudo tem de voltar para Ele, ou é idolatria! Tudo! Boa teologia sempre criará fogo, este é um dos modos de você reconhecer uma boa teologia, e se ela não criar fogo não é falta da verdade. Ou está sendo ensinada incorretamente, ou escutada por ouvidos não convertidos. Você quer ser cheio por fogo. Você quer ser capaz de sair lá fora e perder a sua vida por amor de Cristo. É uma tarefa muito fácil, basta conhecê-Lo. Sua glória, Sua beleza. Seu poder, Sua vida. Saber o que Deus fez por você no evangelho de Jesus Cristo.

Ensine-os quem Deus é. Mostre-os as obras de Deus. Ensine-os sobre Jesus Cristo. O problema é que muitos pastores não podem fazer isto porque é um trabalho difícil encontrar este tesouro.

Paulo irá exortá-los. Mas Paulo, de certa forma, buscará prendê-los. Paulo chamou a si mesmo um prisioneiro de Jesus Cristo. Creio que ele quis dizer mais do que simples correntes em suas mãos, você não acha? Ele realmente era um prisioneiro. O amor de Deus o tinha capturado. Veja, ele já não pertencia mais a si mesmo.

Tamanha é a revelação da glória de Deus na pessoa de Cristo que ele se tornou cativo. Isto é o que você precisa. A única coisa que pode segurá-lo no curso é se você se tornar um prisioneiro da graça de Deus, da revelação de Deus. É maravilhoso quão maior e maior é a compreensão, íntima compreensão da pessoa de Deus e do Evangelho, que por si só te separa. Te hipnotiza tanto. Que um homem já não olha mais para o mundo, e olha para o Cristianismo, tentando tomar uma decisão de qual seguir. Mas é um homem quase em um êxtase, que teve um vislumbre de algo sobre Cristo e não consegue nem mais olhar para o mundo. Veja, o Evangelho de Jesus Cristo não é cristianismo 101. Não são as primeiras pequenas verdades que você aprende, para que você possa ser salvo e então algumas coisinhas ou passos que você leva para outras pessoas e divide com elas para que elas também façam a sua decisão. O Evangelho é tudo! Deixe-me colocar desta forma, existe muita conversa hoje sobre a segunda vinda de Jesus Cristo, como isso ocorrerá, quando ocorrerá, quais serão os eventos que a precederão e quais a sucederão, e todas estas outras coisas. Deixe-me assegurá-lo de uma coisa, você entenderá tudo sobre a segunda vinda de Jesus Cristo no dia em que isto acontecer. Eu posso te prometer isto. Mas eu também posso lhe dizer isto, você passará a eternidade das eternidades e nunca nem mesmo começará a entender o Evangelho de Jesus Cristo. O Evangelho não são 4 leis espirituais, não é “Sabia que você é um pecador... você quer ir para o Paraíso... você gostaria de fazer esta oração?” O Evangelho é o que a Bíblia inteira é sobre. É a maior manifestação de Deus que sempre teremos, e eu afirmaria a você que nós gastaremos toda a eternidade buscando o que Deus fez por nós em Cristo e na Cruz de Cristo. E se ao menos você puder ver isto... Eu literalmente gastei os últimos doze anos de minha vida, horas e horas, quase horas e horas por dia fazendo uma coisa: lendo e escrevendo sobre “Cristo morreu por mim”. Eu nem sequer tinha começado... Eu não conseguia dormir à noite por causa disto, e o que eu quero que você veja é que você não precisa de tantas artimanhas. Você apenas precisa compreender onde o tesouro é encontrado, é encontrado na cruz de Cristo! E essa verdade irá levá-lo a qualquer lugar que a providência de Deus ordene que você vá. Este é o poder das missões. Deus tornando-se carne, morrendo sob a ira de Deus para que Deus possa ser justo e justificador de homens. De que mais você precisa? Existe uma eternidade. Existe uma eternidade de adoração nesta única coisa:

“Cristo morreu por pecadores”.

Por Paul Washer. © HeartCry Missionary Society Inc. Website: heartcrymissionary.com
Original: Know Christ, Know the Gospel - Paul Washer. Website: illbehonest.com
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
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